Quem sou eu
- Grupo Experimental de Dança- Desde 2007
- O Grupo Experimental de Dança da Cidade surge com o objetivo de possibilitar a formação continuada em dança. Idealizado pelo Centro Municipal de Dança, da Secretaria Municipal da Cultura de Porto Alegre, busca criar a oportunidade para jovens complementarem a sua formação em dança e puderem ter maiores oportunidades profissionais na área.
terça-feira, 30 de agosto de 2011
Mostra de Novos Criadores revela o perfil da nova produção de dança da cidade
Mostra de Novos Criadores revela o perfil da nova produção de dança da cidade
A partir de quinta-feira, dia 1º de setembro, o público poderá conferir a nova safra da produção coreográfica em dança na cidade. A Mostra de Dança Novos Criadores acontecerá na Sala Álvaro Moreyra, com entrada franca. As senhas são limitadas e poderão ser retiradas 30 min antes de cada apresentacão. Na quinta e sexta-feira será apresentado Joker Psique, de Alessandro Rivellino, às 21h. No sábado e domingo serão apresentadas coreografias de diversos criadores, a partir das 20h
Informações pelo fone 3289.8063 ou pelo email centrodedanca@smc.prefpoa.com.br.
“A ideia do evento surgiu para abrir espaço a criadores que estão começando e que por isso não têm muitas vezes condições de realizar uma temporada em um teatro e arcar com os custos de produção. Temos hoje na cidade um novo cenário se desenhando e o papel do poder público é poder dar visibilidade a esta produção”, salienta o diretor do Centro de Dança, Airton Tomazzoni. Em cena estarão alunos de cursos de graduação em dança, do Grupo Experimental de Dança da Cidade, de escolas e grupos da cidade. Na programação, coreografias de dança contemporânea, jazz, dança de salão, balé e experimentos de dança com linguagens como a das artes visuais, do teatro, da performance. “É também necessário um espaço para arriscar e investigar as possibilidades que a dança oferece, mais do que a preocupação em agradar. Exercício fundamental para o amadurecimento artístico”, conclui Tomazzoni.
JokerPsique que abre a programação, está estruturado como um romance auto-biográfico do bailarino Alessandro Rivellino, através das linguagens da dança contemporânea, da performance, vídeo-arte e do teatro contemporâneo. Segundo ele: “É um trabalho solo onde 13% é mentira e 11% é cópia”. Alessandro Rivellino é educador físico, professor de danças sagradas e de contato improvisação, foi integrante do Grupo Experimental de Dança da Cidade (2009-2011), participou de montagens teatrais como Fora de nós, de Kalisy Kabeda e atua hoje no Grupo Tato. A obra conta com participações especiais de Maria Albers, Iandra Cattani e Carol Laner.
Sábado 3/9
1) Linhas do corpo em mi maior – Mariana Konrad
2) Oroboy – Paula Finn
3) Biografia – Cristina Maciel
4) Meus olhos não se encontram – Leticia Paranhos
5) Sobre o pó em tuas veias – Raisa Torterola
6) Espere por mim – Escobar Junior
7) Aint no sunshine e she – Lélio Santos e Izabela Gavioli
8) Anti-tratado de dança – Cristiane Bastos e Leonardo Jorgelewickz
9 ) Tango a flor da pele – Giovanni Vergo e Paola Vasconcelos
10) Triste fim do menino ostra – Grupo Experimental de Dança da Cidade
11) Ncc style – Yure Matos e Bboy Julinho
Domingo 4/9
1 )Volver a Pedro – Aline Brustolin
2) Você – Paul Kevin de Almeida
3) Pa-ra-le-lo – Gisele Chagas
4) Kigos Haikais – antologia Bashô – Isabel - Grinberg
5) Incômodo – Luciana Moraes
6) Xangô menino – Miguel Sisto
7) Protesto – Maria Alves de Paiva Neta
8) Influência sonora – Adriano Oliveira
9) Entregas – Everton Nunes
10) Nanquinóte – Cassiano Pellenz
11) Chove não molha – Fernanda Santos
12) Não deixe – Pâmela Agostini e Mauricio Miranda
13) Sozinho eu não consigo – Bethany Martinez, Paula Finn, Paola Vasconcelos e Fernanda Bertoncello
domingo, 29 de maio de 2011
PERFORMANCES, HAPPENINGS, INSTALAÇÕES OU OUTRAS EXPERIÊNCIAS (IN) NOMINÁVEIS
Um grupo de bebês explora o espaço. E você?
Andréia Lucchina / Bebês convidados: Gustavo / Bruno / Violeta
2 – Desobedeça
Você aceita?
Fernanda Boff / Andrea López / Leonardo Jorgelewicz
convidado ouvir a música e…
Michele Zgiet / Mariana Konrad
Percurso do sensível. Entregue-se e descubra.
Isadora Maia / Luciana Moares / Luiza Fischer / Nina Eick
7 – Bambolódromo
quarta-feira, 4 de maio de 2011
Maio é o Mês do Festival Dança Ponto Com em Porto Alegre
Um dos destaques da programação é a bailarina e pesquisadora carioca Claudia Müller que realizará “telentregas’ de dança contemporânea pela cidade, além de ministrar a oficina Corpos, Poéticas e Políticas, que acontecerá nos dias 19 e 20 de maio, das 9 às 12 horas, na Sala Alvaro Moreyra. Os interessados já podem fazer a inscrição para a seleção à oficina, enviando currículo e carta de intenções para centrodedanca@smc.prefpoa.com.br até o dia 10 de maio. Outras informações podem ser obtidas através do tel. 3289.8065 ou 3289.8063.
sexta-feira, 29 de abril de 2011
O Grupo Experimental de Dança da Cidade comemorou o Dia Internacional da Dança com intervenções na Casa de Cultura Mario Quintana
quinta-feira, 28 de abril de 2011
Grupo Experimental da Cidade comemora Dia Internacional da Dança
Nesta sexta, daí 29 de abril das 12 às 13h, personagens do espetáculo Faz de Conta que, do Grupo Experimental de Dança da Cidade estarão em performances na Casa de Cultura Mario Quintana comemorando o Dia Internacional da Dança. Uma família com enormes cabeças redondas coloridas enfrenta o desafio de dançar, descobrindo como se orientar. Uma metáfora que faz referência a cabeças dançantes repletas de ideias e pensamentos, como postulava Jean-Georges Noverre, mestre de dança do século XVIII. Para Noverre, não bastava apenas bailarinos com corpos bens treinados, mas era preciso mentes também atentas, críticas e ativas. Para isso, sugeria além do estudo de dança, o de anatomia, filosofia, artes em geral. Com esta perspectiva, ele antecipou posturas éticas e estéticas que se colocam hoje como desafios à dança na cultura contemporânea.
E, em função de sua enorme contribuição, o Dia Internacional da Dança, oficializado pela UNESCO, é comemorado na data de nascimento de Noverre. Percorrendo a Casa de Cultura, os bailarinos do Grupo Experimental de Dança da Cidade estarão distribuindo ao público trechos das Cartas sobre a dança,, publicadas pela primeira vez em 1760.
“È indispensável e necessário que os bailarinos dividam seu tempo e seus estudos entre o corpo e o espírito e que ambos sejam objeto de suas reflexões; mas infelizmente dá-se tudo ao primeiro e nada ao outro. Raramente a cabeça conduz as pernas e, como o espírito e o gênio não se encontram nos pés, fica-se perdido; o homem é eclipsado, resta apenas a máquina mal combinada, exposta à estéril admiração dos tolos e ao desprezo justo dos conhecedores”
Jean-Georges Noverre
Trechos de Cartas sobre a Dança – 1760
“O êxito nas composições de dança somente é possível se o coração se inquieta, se a alma com vivacidade se emociona, se a imaginação se incendeia, se as paixões trovejam e o gênio clareia.”
segunda-feira, 18 de abril de 2011
Iniciam as aulas do Grupo Experimental de Dança
sexta-feira, 25 de março de 2011
Delicadezas que o mundo nos dá
Escritor e ilustrador de livros para crianças
Faz de conta eu não fiquei dormindo depois de doze horas ininterruptas no Centro Municipal de Cultura, participando do 24h de Cultura, na virada cultural de 19 para 20 de março. Faz verdade mesmo.
Faz verdade que, quando a gente tem programações culturais pela cidade a gente precisa prestigiar. Pra não ficar dizendo que em Porto Alegre não acontece nada de bom. Só não acontece pra quem fica dormindo ou sentado em frente à televisão a ruminar a mesmice, né? E não faça de conta que eu não estou falando com você. Eu estou.
Então, faz verdade eu não sou destes que ficam sentados ou dormindo no domingo. Levantei cedo – da tarde – e fui assistir ao espetáculo do Grupo Experimental de Dança da Cidade.
Que legal, cara, o espetáculo chama-se Faz de conta que!
Lá fui eu, ando necessitando encontrar gentes. Essa vida de computador não anda legal. Não sou uma pessoa de 140 caracteres. Tenho mais a dizer. Tenho mais a pensar. A sentir. Sou das minúcias. E gosto de usar uma lupa a tudo que assisto, leio, vejo. Meio nerd, meio geek. Inteiro pessoa. É o sabor da vida. E meio xereta, também, por que prazer da descoberta é coisa de criança que mantenho viva em mim.
Faz de conta que, agora, sou uma criança. Uma criança xereta.
Pego minha lupa de menino especulador e vou especularizar sobre um espetáculo de dança. Oba! Um espetáculo de dança para crianças!
Lá estava eu, perfumado, de bermuda bonita, sentadinho na platéia do Teatro Renascença, honestamente entregue, esperando que o faz de conta começasse. Fiquei feliz de ver a Bethania, toda linda, faceira, cumprimentando o Samuel, com seu cabelo lourinho encaracolado. Um charme! Ah, os filhos dos nossos conhecidos atores e amigos, que alegria vê-los. Alegria maior é vê-los no teatro! Faz um bem tão grande ver as crianças de todas as idades indo ao teatro. Eu gosto.
Fiquei com um bocadinho de medo quando as luzes começaram a apagar, mas logo, tão logo tudo escureceu, por que foi apagando devagarinho pra gente ir se acostumando com a escuridão, a luz do palco já se acendeu e começaram a aparecer umas crianças lá no tablado. Crianças? Não. São bailarinos, Hermes! E eles estavam meio envergonhados, que nem a gente fica quando tem visita em casa e a mãe fica chamando para mostrar a gente. Nesse jogo de empurra-empurra reconheci-me no menino metidinho, amigo da menina chorona que a tudo medra, amigo estratégico do valentão, e parceiro da curiosa, que sempre pode dizer uma coisa não muito legal sobre a gente, por isso é bom ficar por perto pra não deixar ela dizer besteira.
Faz de conta que eu sou uma criança que nunca viu espetáculo de dança. Acho que a Bethania nunca tinha visto, também. Não sei, mas depois vou ligar pra ela pra saber. Se bem que ela tem só três anos, acho que vai ficar dizendo hum,hum, hum ao telefone. Para quem não sabe, na linguagem das crianças hum, hum, hum, pode ser Oi tudo bem?
O que importa é que nesse domingo eu fiz tanto de conta que nunca tinha visto um espetáculo de dança que esqueci que a vida é difícil, às vezes. Gostei tanto de como o cara que dirigiu o espetáculo fez com as crianças – quero dizer, com os bailarinos -, por que ele mostrava umas coisas de dança e colocava umas brincadeiras no meio, pra gente que é criança não ficar chateada. Por que criança como eu é assim: se gosta, gosta. Se não gosta, não gosta e pronto, tá feito o berreiro. Eu não fiz berreiro. Se fizesse, a minha amiga Maristela Saito, que tava do meu lado, cuidando de mim, ia me dar uns belos de uns puxões de orelha, certamente.
Eu gostei muito, muito mesmo. Só teve uma hora que eu senti falta do menino metidinho, que se enfiava nas coreografias (Ah, essa palavra é nova, eu aprendi por que fui ver o Faz de conta que) e significa o desenho que os bailarinos vão fazendo com o corpo, juntos ou separados, pra lá e pra cá, conforme a música vai tocando. Eu senti falta dele e por que eu gostava de ver ele tentando fazer os passos, mas não conseguia. Ele podia ficar nessa brincadeira de tentar, tentar, até conseguir mais perto do final, eu acho, né. Eu também tento fazer uns passos e nem sempre consigo. Mas se eu treino eu consigo. E senti falta da chorona. Tenho uma amiga muito parecida com ela e me lembrei muito dela chorando por que sempre tinha medo de tudo. Fiquei me perguntando, será que aquela chorona sorriu e ganhou coragem? Seria legal ver isso. Ia ser bom para gente perceber que nem tudo é sempre igual, né.
Gostei das roupas das crianças – quero dizer, dos bailarinos – tudo bem simples e bem de criança mesmo. Fiquei morrendo de vontade de ter uma camiseta daquelas, preta, com girafa de bolinha preta e branca. E tem umas cabeças coloridas que são show de bola. Eu queria colocar uma cabeça daquelas. Tinha uma que deu vontade até de dar um chute, pra ver se fazia um gol.
E teve uma hora que eu gostei do cenário de flores que desceu de um jeito mágico no palco. A luz acendeu direto nele e refletiu mais um monte de flores no palco, como se a gente estivesse num jardim. A música que tocou é uma bem conhecida, que o Pato Fu regravou (eu ganhei o CD da minha mãe). Mas eu não gosto de ouvir musica conhecida em teatro. Não sei vocês, mas essa eu não gostei. Me disseram que tem uma versão mais antiga. Talvez eu fosse gostar mais dessa, já que não conheço, né? Ei, senhor cara da direção, pense nisso, tá! Mas não fique bravo comigo por dizer. Eu sou uma criança, agora, e não gosto de fazer de conta que gostei de uma coisa que eu não gostei, ok?
Mas tem outras musicas no espetáculo, tão legais de boas. Foi uma moça que inventou pras crianças – quero dizer, pros bailarinos – dançarem. Com a música dela fica tudo mais bonito. E as crianças – quero dizer, os bailarinos – gostam tanto de estar fazendo de conta que, que fazem melhor, e se torcem, se contorcem de um jeito criança que dá pra ver que eles estudaram muito pra fazer aquilo. Por que gente grande não consegue mais fazer algumas coisas de criança sem estudar aquilo que chamam de técnica, né. Será que pra ser criança tem que ter técnica? Hum, essa é uma boa pergunta. Pra ser bailarino, descobri, precisa.
No final do espetáculo que, faz de conta não é o final, faz verdade que tudo continua sorrindo e divertindo dentro da gente, e a gente vê que criança nenhuma – e adulto também - quer que acabe, e a gente adora por que os bailarinos convidam a gente pra dançar no palco com eles. Ai que vontade que deu! Mas o meu faz de conta tinha que acabar. Eu tinha que voltar a ser o adulto que eu sou, cheio de vergonha, cheio de medo, cheio de timidez que, às vezes, parece que não existe, mas existe sim e se protege nesse jeito seguro inseguro de ser de verdade.
No fundo, no fundo, eu estava morrendo de vontade de dançar, mas achei mais legal que as crianças e os bailarinos de verdade o fizessem. Preferi ficar com o encanto que veio dessa iniciativa despretensiosa da Arte, dessa delicadeza que o mundo ofereceu, e guardar tudo dentro de mim pra depois poder escrever bonito sobre ela. É o meu jeito faz de conta de ser e me emocionar sem fazer de conta.
Ficha Técnica
Direção e concepção coreográfica: Airton Tomazzoni
Criadores- intérpretes: Alessandro Rivalino, Andrea Lopez, Andréia Lucchina, , Diego Esteves, Fernanda Bertoncello, Iandra Cattani, Juliana Vicari, Juliana Rutkowski, Kalisy Cabela, Lara Sosa, Laura Rosa, Leonardo Jorgelew, Mari Rocha, Raquel Purper, Tainá Borges,
Cenografia: Maíra Coelho, Marcelo Pacheco, Karine Paz, Ana Paula Reis e grupo.
Figurinos: Marcelo Pacheco e Agatha Tomatis
Trilha sonora especialmente composta: Andrea López, Bruno Ângelo, Gabriel Saikoski e Lehgau- Z Quarvalho
Produção Equipe do Centro Municipal de Dança
terça-feira, 22 de março de 2011
Centro Municipal de Dança abre inscrições para o Grupo Experimental de Dança de Porto Alegre.
Centro Municipal de Dança abre inscrições para o Grupo Experimental de Dança de Porto ALegre.
Faz de conta que...por Lehgau- Z Qarvalho
segunda-feira, 14 de março de 2011
FAZ DE CONTA QUE e PULP DANCES-
No próximo domingo, dia 20 de março, o Grupo Experimental de Dança da Cidade faz apresentação única com entrada franca do espetáculo infantil Faz de Conta Que, às 16 horas, e do adulto Pulp Dances, às 20 horas. As apresentações acontecem no Teatro Renascença e fazem parte da programação da Semana de Porto Alegre.
Como resultado do trabalho de formação de criadores e intérpretes de dança, o Grupo Experimental de Dança da Cidade produziu o espetáculo infantil Faz de conta que e a performance Pulp Dances. Ambos foram apresentados em dezembro de 2010 com grande sucesso de público e critica. A realização é do Centro Municipal de Dança, da Secretaria Municipal de Cultura de Porto Alegre. Outras informações podem ser obtidas através do tel. 3289.8065 ou em centrodedanca@smc.prefpoa.com.br .
Primeira encenação para o público infantil do Grupo, Faz de conta que, investe na invenção e no imaginário para construir um espetáculo recheado de humor e poesia. No palco um grupo de bailarinos que tenta enfrentar o desafio de fazer dança para crianças, tentando escapar de clichês, investindo na aventura de redescobrir como brincar com movimentos e imagens. A direção é de Airton Tomazzoni.
Pulp Dances mergulha no universo do cineasta americano Quentin Tarantino, autor de filmes como Cães de Aluguel, Kill Bill e Pulp Fiction. Assim, as coreografias revisitam personagens, situações e referências, presentes na obra cinematográfica de Tarantino, não para “ilustrar” em dança, mas para jogar e reinventar sentidos coreográficos para os elementos recorrentes como violência, vingança, solidão, ironia, injustiça, coragem, medo e sarcasmo. A concepção coreográfica é de Juliana Vicari.
No elenco estão Aline Brustolin, Alessandro Rivelino, Andréa Lopez, Andréia Lucchina, Diego Esteves, Fernanda Bertoncello, Iandra Cattani, Juliana Rutkowski, Juliana Vicari, Kalisy Cabeda, Lara Dias, Laura Rosa, Leonardo D. Jorgelew, Marilei Rocha, Raquel Purper, Tainá Borges
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
Faz de conta que vivemos aqui!
Aqui, no teatro Renascença, 5 de dezembro, 16:00.
Aqui, num mundo onde o irreal é alcançável e salta na nossa frente, que está ao nosso alcance. Aqui, onde a timidez não existe e os impulsos nos tomam conta. Aqui, soltos na fantasia!
Ao contrário do que muitos podem pensar, montar um espetáculo infantil necessita de muito trabalho e é sempre um desafio. O Grupo Experimental da Cidade invade este universo e arrisca-se nos labirintos deste terreno tão pouco cuidado na dança gaúcha, trazendo aos palcos do Teatro Renascença um belíssimo espetáculo para todos os públicos.
“Faz de conta que...” cumpre o seu papel sem fazer de conta. Leva movimento, imaginação e contemporaneidade para a criação das crianças. De sobra, tomam de assalto os pais, tios, avós.... que mostram em seus rostos o desejo de invadir a brincadeira como os pequenos.
Pensando como gestor cultural... assim como eles, precisamos de mais! Mais aventureiros que desbravem os campos da dança para crianças (ou da dança de todas as idades) e que mergulhem em projetos e propostas inovadoras. As crianças necessitam cada vez mais de espaço para sair dos parâmetros rígidos, para que assim possam criar, sonhar, imaginar e desenvolver a sua escrita da sensibilidade.
“Faz de conta que...” rompendo padrões, questionando, derrubando clichês, formando novos públicos, traz “crianças” vivas e alegres que mostram, não só para outras crianças, mas para os adultos, que a dança não precisa ser sempre de pontos técnicos e fixos e que todos podem dançar da forma como sentirem-se bem. E aí sim, é a dança mais feliz.
De longe, acredito que para as crianças é isso que importa, é isso que conta. A forma com que elas podem criar suas próprias histórias para o que vem ali e o sentimento de sentirem-se parte.
Termina. Mas já? Nãããããão......
“FAZ DE CONTA QUE TODO MUNDO DANÇA!!!!”
E a partir de então, a dança fará parte da vida destas crianças.
Marcinhò Zola
Gestor e Produtor cultural
domingo, 5 de dezembro de 2010
Faz de conta que encantou a criançada.
O prefeito José Fortunati (E) presente no espetáculo " Faz de conta que "
Ficha Técnica
Direção e concepção coreográfica
Airton Tomazzoni
Assistente de direção
Juliana Vicari
Criadores- intérpretes
Alessandro Rivalino, Andrea Lopez, Andréia Lucchina, Carlo Laner, Diego Esteves, Fernanda Bertoncello Boff , Iandra Cattani, Juliana Vicari, Juliana Rutkowski, Kalisy Cabela, Lara Sosa, Laura Rosa, Leonardo Jorgelew, Mari Rocha, Raquel Purper, Tainá Borges, Viviana Schammes
Cenografia
Maíra Coelho, Marcelo Pacheco, Karine Paz, Ana Paula Reis, Juliana Vicari, Andréia Luchina, Fernanda Bertoncello Boff, Raquel Purper, Laura Rosa, Juliana Rutkowski, Lara Sosa, Leonardo Jorgelew.
Figurinos
Marcelo Pacheco e Agatha Tomatis
Trilha sonora especialmente composta
Andrea López, Bruno Ângelo, Gabriel Saikoski e Lehgau- Z Quarvalho
Projeto Gráfico
Yheuriet kalil
Produção
Equipe do Centro Municipal de Dança
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
Carta para crianças que dizem: faz de conta Petit que você é criança
Então hoje num dia de Primavera,onde o céu está tão lindo..adentrei a sala do Renascença onde crianças na platéia sorriam.
Adentrei um espaço onde crianças se viam em cena e gritavam alegres.Como se seus gritinhos respingassem tinta colorida na roupa dos bailarinos
Posso dizer bailarinos?Pois mais via crianças dançando e deixando-se levar pelo momento
Descobrindo formas do corpo,se permitindo contar histórias,seus desejos...
Sabe quando você está na creche?A gente fica chorando na porta da creche,pois não quer se separar do papai e da mamãe
Mas depois a gente gosta,pois a gente conhece amiguinhos ,pode sujar a roupa,come o lanchinho,brinca no recreio e dorme com todos coleguinhas numa salinha com o som da voz da professora preferida contando história
Me senti numa creche que se chama FAZ DE CONTA.
Onde você pode se sujar de sorvete
Correr pelo pátio
Trazer seu brinquedo predileto
Brincar de pegar
Se exibir com o bambolê
Ir correndo para o lavabo escovar os dentes deixando a espuma cair no queixo
Vibrar que a primavera venha.Deixar as flores surgirem.Dar uma flor para alguém e inocentemente querer uma de volta ,pois quando crescer você vai querer dar amor e vai querer ele em troca.Trocam -se flores e surge um sorriso
E quantos sorrisos nesta creche palco
Quantos sorrisos expressos no corpo e não somente na face
Quanta alegria saindo das meias calças coloridas
Creche onde você pode girar gritando e dar a risada mais gostosa
Onde você descobre que o reciclável pode virar uma coisa gostosa de brincar
O que eram as cabeças dos seres que apareciam?
Petit criança pensa que são móbiles que brincam no céu.Cada um se exibindo com sua dança,com suas cores.Cada um mais divertido que o outro.Como se cada um fosse aquele no qual cuida do sono da criança do quarto .Ficam lá pendurado no teto e quando todos dormem entram nos nossos sonhos....e nós fazem rir enquanto dormimos.Então a gente acorda
com sorriso pela manhã e abraçando a mãe quando acorda.
Os figurinos são nosso restinho de infância.Não sou puxa saca do Marcelo,mas acredito que ali ele pôs muito respingo de tinta,muita coisinha de cada criança bailarino,muito desenho animado,delicadeza...
As coreografias são simples e descobertas boas de serem olhadas..Choques e impulsos que aparecem.Como se um adulto dissesse:mostrem como a criança de vocês dança
E ai vi crianças dançando
e dancei timidamente com meu pezinho no chão do teatro
e fiquei com vergonha de subir no palco
onde vi
com lágrimas escondidas de alegria
o quanto as crianças
se apropriam do palco
o quando era lindo a troca
entre crianças grandes bailarinas e crianças pequenas
ali aconteceu a dança
ali aconteceu a troca
onde nenhum coreógrafo poderia fazer melhor,pois aquela dança surgiu ali
no momento
que aquela personagem que eles acreditavam e vibravam de pernas longas
diz:vamos dançar!!!!! e a grande cortina se abre
num ímpeto virou um grande recreio onde tudo é permitido
e ali fiquei feliz
com a força
da dança
do teatro
da ARTE
de fazer
as crianças
acreditarem
VÁ VER O GRUPO EXPERIMENTAL
É UM GRUPO UNIDO
CRIATIVO
e acho que traz uma grande contribuição para a cidade de Porto Alegre
Muitos anos e dezembros com estréias lindas para vocês
da criança Petit
Faz de conta que
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
Faz de conta que, estreia hoje às 16 horas no Teatro Renascença- .
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
Grupo Experimental de Dança da Cidade estreia duas novas montagens
Como resultado do trabalho de formação de criadores e intérpretes de dança, o Grupo Experimental de Dança da Cidade produziu o espetáculo infantil Faz de conta que e a performance Pulp Dances. As montagens fazem únicas apresentações nos dias 4 e 5 de dezembro, respectivamente às 16 e 21h, no Teatro Renascença, com entrada franca. A realização é do Centro Municipal de Dança, da Secretaria Municipal de Cultura de Porto Alegre.Informações 32898065 – centrodedanca@smc.prefpoa.com.br .
A primeira encenação para o público infantil, Faz de conta que, investe na invenção e no imaginário para construir um espetáculo recheado de humor e poesia. No palco um grupo de bailarinos que tenta enfrentar o desafio de fazer dança para crianças, tentando escapar de clichês, investindo na aventura de redescobrir como brincar com movimentos e imagens. A direção é de Airton Tomazzoni.
Pulp Dances mergulha no universo do cineasta americano Quentin Tarantino, autor de filmes como Cães de Aluguel, Kill Bill e Pulp Fiction. A proposta foi de resgatar o universo “pulp”, adjetivo usado para designar a literatura de qualidade duvidosa e com enredos considerados absurdos, destinados ao entretenimento rápido. Assim, as coreografias revisitam personagens, situações e referências, presentes na obra cinematográfica de Tarantino, não para “ilustrar” em dança, mas para jogar e reinventar sentidos coreográficos para as elementos recorrentes como violência, vingança, solidão, ironia, injustiça, coragem, medo e sarcasmo.
Participam das montagens 18 bailarinos e bailarinas que desde abril freqüentam as aulas do projeto do Grupo Experimental de Dança. O programa de aulas é diário, de segundas a sextas, pelas manhãs e incluíram aulas de dança moderna, dança contemporânea, ballet, Axis Sillabys, Sistema Laban/Bartenieff, bem como laboratórios de criação, seminários teóricos e sessões de vídeos comentadas. No corpo docente, participaram consagrados professores como Eva Schul, Alexandre Rittman, Didi Pedone, Andréa Spolaor, Bia Diamante, bem como ex-alunos do próprio Grupo que retornaram de sua formação no exterior, como Douglas Jung e Juliana Vicari.
O projeto do Grupo Experimental de Dança teve início em 2007 e mais de cem alunos já passaram pelo programa. No primeiro ano, os alunos criaram o exitoso espetáculo Follias Fellinianas. Em 2008, duas novas produções estiveram nos palcos: Eu me faço simples por você e Ou algo assim que me intrigue. “O projeto vem atingindo seus objetivos e fomentando a prática diária em dança, uma formação integrada e a vivência no palco como intérpretes”, destaca o diretor do Centro de Dança e idealizador do projeto, Airton Tomazzoni. Segundo ele, muitos alunos oriundos do projeto têm integrado o elenco de outras companhias da cidade, criado seus próprios trabalhos coreográficos e ou dando continuidade à sua formação em escolas de dança na Áustria e Alemanha.